quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Just us girls

Queres saber como passar uma verdadeira tarde de "gajas"?
Eu explico.
Primeiro tens de ter uma cadela a dormir no sofá há pelo menos 40 minutos... o suficiente para ficar com a pata completamente dormente. Depois a bicha tem de acordar com uma súbita e irresistível vontade de fazer xixi.
Como é óbvio quando a cadela cambaleia a coxear para fora do sofá tu vais atrás dela para ver se está tudo bem e chegas à casa de banho da patanisca mesmo a tempo de a ver tentar meter-se na sua posição para fazer xixi e por causa da patita cair redonda em cima do que acabou de fazer.
Ok. Agora que tens uma cadela ensopada em xixi estás pronta para começar a tua tarde de gajas.
Agarra numa camisola e embrulha a bicha para a levares para a casa de banho.
Enche a banheira e passa 20 minutos a tentar lavar uma cadela que só fica quieta se a agarrares ao colo como um bebé.
Mete-lhe amaciador no pêlo.. sabes.. para ficar fofinho.
Bem, já que o pêlo está molhado mais vale aproveitar para aparar os bigodes e tratar daquela franja que lhe está sempre a cair para os olhos.
Fogo! Esqueceste-te de trazer o secador!
Embrulha a bicha na toalha e equilibra-a num braço enquanto lutas com a porta e com o fio do secador.
Olha para o secador meio desmantelado no chão e chega à conclusão de que single moms não são mulheres, são mutantes com super-poderes dignos de filme com orçamente gigantesco para efeitos especiais.
Seca o pêlo da bicha enquanto a tentas distrair com uma bola.
Bem... já que tomou banho mais vale arranjares coragem para finalmente lhe arranjares as unhas.
Tem 3 ataques de ansiedade enquanto cortas as unhas da cadela, petrificada pelo medo de cortar demais e aleijares a pobre.
Suspira de alívio. Não houve esguichos de sangue nem um único ganido.
Olha para ela... olha para aquele pêlo fofinho. Até parece outra...
Vá.. tu sabes que queres.
Anda.. não negues.
Vai buscar o silicone que usas no teu cabelo para ficar macio e cheiroso e esfrega a bicha toda com aquilo.
Admira como ficou bonita, limpinha e penteada durante os 5 segundos inteiros que ela se aguentou antes de se esfregar no chão como se não houvesse amanhã.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Isto não é deprimente

Hoje não foi um bom dia.
Aliás.. hoje foi um péssimo dia.
Hoje foi um daqueles dias em que uma coisa corre mal e de repente parece que tudo decide seguir a mesma moda.
Discussões, contas, roubo de batatas fritas...
Eu podia tentar explicar-vos tudo o que aconteceu... mas parece-me que contar-vos o resultado final é mais que suficiente para vos dar uma ideia de quão mau foi.
São 2 da manhã e eu estou a chorar baba e ranho a ver este video... porque lá no meio há o seguinte verso: "you can't feel alone if it's all you've ever known".
Agora ide ver o clip e ride ( hein???) da minha cara. Vá.. ride ( eu já invento palavras)!!!



Sim... a canção é sobre um daqueles peixes que a Dori pensava serem a sua consciência.
E eu chorei.
Baba.
E ranho.
Não vos chega?
Então e se que terminar com uma história patética?
Como me estava a sentir oh-tão-deprimida achei que uma bebida quente me poderia fazer sentir melhor.
Café?
Chá?
Chocolate quente?
Não!
Despida como estava de vontade de viver... eu fui à cozinha e bebi um copo de água quente.
...

Sem comentários.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Pérolas

Conversa enquanto rebentava uma borbulha:

Quem é que come estas gomas???
Eu-Já está. Mas olha que acho que vai crescer outra vez porque não saiu a parte dura.
Ela- Parte dura?
Eu - Sim. Normalmente as borbulhas têm uma partezinha mais rija no seu interior.
Ela - Ai é?
Eu - Deixa ver se eu te explico. A borbulha é como se fosse a ostra. A parte dura é a impureza que entrou dentro da ostra. E o pus.. o pus é a pérola.

SMS

"Por favor diz-me que estás a estudar anatomia porque a miséria alheira é sempre um alivio para a minha. "

É para isto que servem os amigos.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Hairy bush

Hoje vou falar-vos do Kiwi.
O kiwi é um fruto comestível proveniente de algumas espécies do género Actinidia, e seus híbridos, originárias do sul da China. São plantas típicas de locais com clima temperado ou subtropical de montanha. As variedades de fruto mais amplamente comercializadas são produzidas por diversos cultivares da espécieActinidia deliciosa e, em muito menor quantidade, por algumas variedades de Actinidia chinensis. O fruto possui polpa de coloração esverdeada e uma casca castanho-esverdeada a castanho-amarelada, coberta de uma espécie de micropelos que lhe dão um aspecto fibroso e hirsuto. É considerado o fruto comercial com maior quantidade de vitamina C já identificado, além de ser particularmente rico em alguns oligoelementos, como o magnésio, o potássio e o ferro.
Mas nada disto é particularmente interessante.
O que realmente desperta o interesse na história do kiwi é este pedacinho de informação:

"This fruit had a long history before it was commercialized as kiwifruit, and therefore had many other older names.
Macaque peach
Macaque pear
Sunny peach
Wood berry
Hairy bush fruit 


Vá.. vamos todos voltar à primária, apontar e rir desalmadamente.
Oh.. as conversas maravilhosas a que esta fruta já deve ter dado origem...

- So, Betty, what's your favorite fruit?
- Hummmm... I *love* hairy bush!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Zombie

Hoje foi às cinco da manhã.
Acorda aqui a Ana, toda assarampatada e lá se foi o resto da noite com os passarinhos.
Parece que esta é a semana dos pesadelos e eu estou a ficar com um ar de zombie.
E depois são pesadelos estúpidos!
Água de canais que sobe rapidamente, começa a transbordar e se transforma numa onda enorme que se enrola dentro de um tubo por onde tenho de passar. Quando consigo finalmente chegar ao outro lado há uma explosão no sitio onde era suposto estar o carro que me queima a mão mas não é grave porque afinal o meu pai tinha estacionado o carro no jardim da casa de alguém mas acordo na mesma porque me doí a mão. Não no sono.. na realidade.. acordei com a mão toda vermelha e a arder.
Lá me levantei e fui por creme... creme nívea e creme imaginário, que na minha cabeça deve ser o melhor para queimaduras imaginárias. Também devia ter posto uma boa dose de "ganha mas é juízo e volta para a cama".
Antes disto já tinha andado por uma estrada de montanha com zonas iluminadas e outras completamente às escuras e tinha ficado mesmo em frente a uns tubos que mandavam fogo de artificio e ainda ia apanhando com um foguete ou dois. Escapei-me só para ser arrastada pela minha mãe para uma das partes sem luz onde estava "alguém".
"Alguém" assim entre aspas nunca é boa pessoa em zonas escuras.
Às tantas era apenas uma coruja, mas fogo mãe, para que é que raio é que tinhas de me arrastar para a zona mais escura? Larga-me da mão, deixa-me ir dormir para a luz.
Depois fui de férias. Ia descalça no banco de trás do carro e depois calcei umas sandálias rotas porque tinha emprestado os meus sapatos.
Ia ver um monumento com muitos cães lá pelo meio que eram suposto ser mastins ( mas não eram que eu quando acordei fui ver à internet o que raio era um mastim e os bichos não tinham nada a ver.
Depois entrei numa loja toda porca onde comprámos doces estranhos e pagámos em rupias.
Na loja havia um cão que tinha uma placa a dizer que ninguém lhe dava comida e que ele não morria. O dono da loja dizia que ele ia morrer à fome gordo mas o pobre do bicho estava esquelético. Tentei trazer o cão comigo para lhe dar comida mas depois já estava numas escadas a sair para uma praça.
Ao chegar à praça uma policia loura pára-me e pede ao meu pai ( sim, os sonhos hoje eram todos com os meus pais) para lhe para lhe pagar mais rupias. O meu pai deu-lhe o dinheiro assim à laia de traficante de droga dos filmes e depois ela revistou-me.
Comentário do meu pai enquanto nos dirigíamos para a zona dos canais ( grande erro.. mas eu já não devia saber que não me posso aproximar de água nos meus sonhos???) : pelo menos foste apalpada por uma polícia gira.
Meh.... não era muito o meu género...
E pronto.. depois uma estrangeira perguntou à minha mãe qualquer coisa que ela não percebeu e apontou para a água e chegámos à parte do fim.
E quem é que conseguia dormir depois, ainda por cima com a mão a doer apesar do creminho fresco?
As coisas estúpidas que me acontecem à noite...

domingo, 9 de janeiro de 2011

Toma que é para aprenderes

Oh pá....
Mais valia estar calada.
Pronto... afinal não vou comer sandes de leitão. O meu pai acabou de me ligara dizer que afinal o leitão ainda não tinha chegado.

...

Pausa para secar toda a água que já me tinha crescido na boca.

...

Mas não se ficam a rir... se eu não como sandes de leitão mais ninguém come! Pelo menos mais ninguém as come com gosto porque eu vou espetar aqui com uma fotografia que vos vai atormentar as mentes a cada dentadinha:

Sandes de leitão



Só para fazer inveja a quem aqui passa ( sim, a vocês os quatro*), quero anunciar que hoje o meu almoço vai ser sandes de leitão.
:)




* sim, eu vou mandando números ao calha...

sábado, 8 de janeiro de 2011

2 horas de sono

A culpa é da falta de sono.
Deitei-me à meia noite e acordei de um pesadelo às duas da manha.. por isso obviamente posso culpar a falta de sono.
Ou a escuridão. É que estava mesmo muito escuro...
Bom, a culpa há-de ser de alguma coisa!
Não me venham cá dizer que eu tentei enfiar a cabeça na manga da camisola durante uns 20 segundos enquanto pensava " mas como é que a minha cabeça aumentou tanto numa noite???" sem que a culpa seja de alguma coisa e não minha.
Recuso-me a aceitar essa hipótese.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Um dedo mindinho

É com este tipo de pessoas com quem me dou.
Pessoas com quem posso passar uns bons 15 minutos a discutir por quanto é que vendíamos o dedo mindinho da mão esquerda.
Sou uma puta barata... com serviço médico decente por 1 milhão de euros vendia o da mão esquerda e ainda perguntava se não me queriam dar outro milhão pelo da mão direita.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Queixinhas

Aposto que tu também tens amigos assim. Daqueles que se queixam de *tudo*. Aquelas pessoas com quem não consegues ter uma conversa de 5 minutos sem que te contem 32 maleitas e 3 ou 4 desgraças.
Ok... são amigos, são pessoas que escolhi ter na minha vida e o mais que posso fazer é tentar ajudar no que posso e dar-lhes na cabeça quando começam a parecer um disco riscado de pessimismo.
Agora pessoas que eu não conheço de lado nenhum?
Gente que nem o meu nome completo sabe e de quem eu nem a cor dos olhos conheço como deve de ser?
Não... poupem-me!
A sério, consegues explicar-me o que é que se passa na cabeça de alguém para desatar a contar a uma pessoa praticamente desconhecida o quão isolada se sente no seu local de trabalho, quanto custou o caixão do familiar que morreu ou quanto dinheiro tem na conta bancária e como o irmão ( que eu também não conheço, só para que não hajam dúvidas) lho espatifa todo?
Esta gente não me telefona a dizer que foi promovida. Não me manda e-mails quando recebe uma notícia feliz. Não se lembra (porque nem sabe quando é) do meu aniversário.
Mas para saber as desgraças todas... ai, aí eu já sou a pessoa indicada.
Então e os humanos que ficam super desgostosos quando morre uma pessoa famosa que nunca viram sem ser na televisão.
Não estou a falar de quem tem pena porque até era uma personalidade com quem simpatizava... estou a falar de pessoas que ficam de luto.
Pessoas que dizem coisas como " não falem comigo hoje que estou doente desde que soube que XYZ morreu hoje de manhã".
Pessoas que se martirizam (e partilham esse processo com quem estiver por perto) porque não têm dinheiro (porque a vida é uma miséria, claro está) para ir ao funeral de XYZ...
WHAT???
E nada de me vires dizer " ah, mas tu também te estás a queixar dessas pessoas a gente que não conheces de lado nenhum".
Tretas...
Sabes tão bem como eu que eu sei o que tu fizeste no Verão passado.

Bolo rei

Este Natal não comi uma única fatia de bolo rei e só agora dei por isso.
Não faço ideia de qual seja a relevância desta descoberta.
A Tara haveria de me querer fazer já 38 previsões importantíssimas com base neste facto por apenas 19,90 euros, tenho a certeza.


Na minha cabeça a Tara é esta senhora aqui do lado e quando ela fala o som só sai da sua boca certa de 2 segundos depois dos lábios se terem mexido, dando a sensação de se estar a viver uma novela mexicana ao vivo e a cortes.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Como combater o tédio

Bom, nem é bem o tédio.. é  a moleza.
Aquela moleza que bate devagarinho quando nos levantámos às 5 da manhã depois de um conjunto de sonhos do arco da velha.
Tanto sonho e nenhum deles mais apimentado. Sad...
E este " sad" leva-me à primeira forma de combater o tédio: reclamar.
Reclamar com tudo... com a gata que não se cala, com o frio e com a nossa incapacidade de utilizar expressões em inglês porque já lemos em 3 blogs diferentes coisas como " ahh e tal, eu de vez em quando falo em inglês" e temos medo que achem que estamos a imitar alguém.
Baaaahhh... 
Imitar?
IMITAR???
(Eu sei que ainda ninguém me acusou porque só duas pessoas é que efectivamente metem aqui os olhos e por isso ninguém teve ainda oportunidade, mas vamos fazer de conta.)
Eu sou a rainha do pontapé na língua materna. 
Vamos meter as coisas em perspectiva... eu tive dois relacionamentos amorosos na minha vida ( sim, eu sei...sou uma louca!): 
1 - O meu primeiro namorado tinha problemas com o inglês... agora é um homem feito que fala a língua fluentemente porque pura e simplesmente NÃO TEVE OUTRA HIPÓTESE. Ah! Quase 7 anos a viver com uma tresloucada que desata a falar em estrangeiro por dá cá aquela palha fazem isto a uma pessoa. 


2 - A minha actual namorada não teve melhor sorte... aliás, como quando eu fico nervosa não tenho tento na língua teve direito logo a um " can I kiss you" antes do primeiro beijo para depois não se vir queixar de que não sabia no que se estava  a meter.
Por isso estou-me nas tintas. O que sair saiu, quero lá saber da língua. Pena tenho eu de não saber falar japonês e não poder encher postas de pescada com palavras lindas tipo gomen-nasai ( que quer dizer desculpa mas que parece significar a incapacidade de descascar uma laranja sem dar cabo dos gominhos).


Outra forma de combater o tédio é dar numa de júri dos Ídolos e ir pela blogosfera fora a escolher os 20 eleitos para a barrinha ali de lado.  Ahhh.. que bom dar uma de Simon Cowell e saltar de blog em blog rejeitando-os alegremente. E que emoção quando depois de dezenas de blogs deprimentes se encontra um que é jeitosinho e *não* desata a tocar música assim que lá entro.

Assim.. um blog tipo este. Ou este. Ou este de que estou fã!


*/Ana faz uma pausa de 10 minutos para ler os blog acima mencionados/*

Clementinhas também são um bom entretém. São pequeninas, docinhas e para se conseguir comer 7 gominhos minúsculos temos de passar 2 minutos a descascar as perdigotas.
Perdigoto é uma palavra com uma sonoridade tão bonitinha e um significado tão horripilante. Perdigotos deveriam ser coisas fofinhas, com olhos grandes e reluzentes e não pedaços nojentos de cuspo projectados da boca de alguém.
Ewww.




quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Pessoas

Digo muitas vezes que perdi a fé na humanidade. Digo isto pelas razões mais estúpidas por vezes. Coisas como enganarem-se sempre no drive thru e nunca meterem no saco de papel os saquinhos de sal par as batatas.
Também digo isto em situações em que pessoas têm acções realmente maléficas.
É sempre mentira.
Eu não perdi a fé nos seres humanos. O meu problema é que cada vez tenho mais consciência que o número de pessoas que efectivamente merecem essa fé é mais pequeno e que por isso dada a vastidão do nosso planeta são muito difíceis de encontrar.
Não estou a ser pretensiosa, não me considero superior à maior parte das pessoas que me rodeiam e não é por isso que evito o contacto.
A verdade é que eu sou estranha. Se as pessoas que eu conheço tivessem um "top 10 das pessoas mais estranhas" que conheciam eu seria um elemento comum em todas essas listagens e por isso é-me extremamente complicado criar uma relação de empatia com outros seres humanos.
Em interacções social eu sou rapidamente rotulada como a rapariga com voz de desenho animado que até é engraçada e fala muito. Soa bem mas o problema é que isto é rapidamente traduzido para " és o bobo da corte por isso eu vou ficar imóvel e sem dizer palavra e utilizar a tua existência para meu entretenimento sem fazer o mínimo esforço para dar uma contribuição para o seguimento desta interacção.
Deixem-me simplificar.... o equivalente da minha vida social se fosse passada num chat é isto:

Pessoa - Queres falar?
Ana - Sim! Qual a tua cor favorita?
Pessoa - Vermelho.
Ana - Vermelho sangue ou vermelho fogo?
Pessoa - Vermelho...
Ana - Eu gosto de roxo!
Ok
Gostas mais de cerejas ou framboesas?
De cerejas.
Então e o que fazes da vida?
Trabalho.
Mas trabalhas em quê? Como é que é um dia típico teu? Gostas do que fazes?
Nem por isso.
Então?
"Explicação prolongada acerca de quão miserável é o trabalho que tem de fazer, seguida de lista de queixas sobre a vida em geral".
Bem, então se não gostas vamos falar de outra coisa qualquer.
Ok.
Sobre o que queres falar?
Não sei.
Cinema... parece-me um bom tópico. Qual foi o último filme que foste ver?
.....
E seguem-se mais 400 linhas de perguntas feitas por mim e respostas dadas pela pessoa que entretanto acha que eu sou muito boa "ouvinte" e me conta a história da vida toda sem fazer uma única pergunta até que eu desisto e aí acontece isto:
Bem, vou andando.
Já??? Mas eu estava a gostar tanto de CONVERSAR contigo!

Caras *pessoas*...  aquilo não é uma conversa. Aquilo é um questionário!
ARRRGGGGG!!!!!

Pausa para bater com a cabeça no teclado repetidamente.

Esta é uma das razões pela qual a minha fé na humanidade está cada vez mais concentrada num número reduzido de pessoas. A fé ainda existe... sente-se é um pouco solitária.
É também por isto que eu tenho cada vez mais dificuldade em ir voluntariamente para sítios cheios de humanos.
Eu estou habituada a sentir-me um bocado desconectada do mundo mas o sentimento torna-se esmagador quando tenho centenas de pessoas à minha volta com quem não sinto nenhum tipo de ligação.
É o já batido sentimento de estar completamente sozinha numa sala cheia de gente.
É piroso!
É muito piroso!
É mais que piroso.. é quase emo.
É por isso que me fecho em casa: porque tenho medo que sair à rua me vá fazer usar roupas pretas, usar o cabelo em frente dos olhos e passar 2 horas em frente ao espalho a atentar fazer com que a minha maquilhagem dê a ilusão de que estive a chorar durante os últimos 3 dias.

Eu não posso usar o cabelo em frente dos olhos. Eu já tropeço nos meus próprios pés quando consigo ver o caminho, imaginem com o cabelo à frente dos olhos!
Quer dizer, uma pessoa tem de se proteger. É que daí até desenvolver obsessões com vampiros e começar a escrever poesia pseudo-intelectual são dois passinhos.  Barf!

sábado, 27 de novembro de 2010

In your pants

Recuso-me a escrever coisas deprimentes.
Quando eu não escrevo no blog... é porque aquilo que se passa na minha cabeça não vale os pixeis nem os bites que ia ocupar aqui na tasca.
Moving along.
Acabei de encontrar uma coisa fenomenal a flutuar na Internet, um jogo que trás raios de sol a qualquer dia mais cinzento.
É muito simples... basta escolher um título de um livro ao calhas e juntar-lhe um "in my pants" no final. Não estás a ver o potencial? Deixa-me demonstrar com alguns exemplos daqui da prateleira:

The Man From St. Petersburg... in my pants. ( E nem me convidou para jantar primeiro)
Season of Passion... in my pants. (uhhh kinky!)
A Charmed Life... in my pants.
Harry Potter and the Order of Phenix ... in my pants. (Aparentemente o homem de Sampettersburgo não me chegou, tive de importar uma ordem inteira).
The village... in my pants (Não, uma Ordem não chegou, venha a vila inteira.)
The threat... in my pants. ( Este soa a doença venérea. O que não é de admirar com a quantidade de gente que tem estado in my pants.)
The gift...in my pants. (Soa a fralda que precisa de ser mudada).

Ok, vá agora tu!
Até aqui? Leste a página toda? Uau.. até estou emocionada.. Olha aqui a lágrimazita ao canto do olho...