segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Zombie

Hoje foi às cinco da manhã.
Acorda aqui a Ana, toda assarampatada e lá se foi o resto da noite com os passarinhos.
Parece que esta é a semana dos pesadelos e eu estou a ficar com um ar de zombie.
E depois são pesadelos estúpidos!
Água de canais que sobe rapidamente, começa a transbordar e se transforma numa onda enorme que se enrola dentro de um tubo por onde tenho de passar. Quando consigo finalmente chegar ao outro lado há uma explosão no sitio onde era suposto estar o carro que me queima a mão mas não é grave porque afinal o meu pai tinha estacionado o carro no jardim da casa de alguém mas acordo na mesma porque me doí a mão. Não no sono.. na realidade.. acordei com a mão toda vermelha e a arder.
Lá me levantei e fui por creme... creme nívea e creme imaginário, que na minha cabeça deve ser o melhor para queimaduras imaginárias. Também devia ter posto uma boa dose de "ganha mas é juízo e volta para a cama".
Antes disto já tinha andado por uma estrada de montanha com zonas iluminadas e outras completamente às escuras e tinha ficado mesmo em frente a uns tubos que mandavam fogo de artificio e ainda ia apanhando com um foguete ou dois. Escapei-me só para ser arrastada pela minha mãe para uma das partes sem luz onde estava "alguém".
"Alguém" assim entre aspas nunca é boa pessoa em zonas escuras.
Às tantas era apenas uma coruja, mas fogo mãe, para que é que raio é que tinhas de me arrastar para a zona mais escura? Larga-me da mão, deixa-me ir dormir para a luz.
Depois fui de férias. Ia descalça no banco de trás do carro e depois calcei umas sandálias rotas porque tinha emprestado os meus sapatos.
Ia ver um monumento com muitos cães lá pelo meio que eram suposto ser mastins ( mas não eram que eu quando acordei fui ver à internet o que raio era um mastim e os bichos não tinham nada a ver.
Depois entrei numa loja toda porca onde comprámos doces estranhos e pagámos em rupias.
Na loja havia um cão que tinha uma placa a dizer que ninguém lhe dava comida e que ele não morria. O dono da loja dizia que ele ia morrer à fome gordo mas o pobre do bicho estava esquelético. Tentei trazer o cão comigo para lhe dar comida mas depois já estava numas escadas a sair para uma praça.
Ao chegar à praça uma policia loura pára-me e pede ao meu pai ( sim, os sonhos hoje eram todos com os meus pais) para lhe para lhe pagar mais rupias. O meu pai deu-lhe o dinheiro assim à laia de traficante de droga dos filmes e depois ela revistou-me.
Comentário do meu pai enquanto nos dirigíamos para a zona dos canais ( grande erro.. mas eu já não devia saber que não me posso aproximar de água nos meus sonhos???) : pelo menos foste apalpada por uma polícia gira.
Meh.... não era muito o meu género...
E pronto.. depois uma estrangeira perguntou à minha mãe qualquer coisa que ela não percebeu e apontou para a água e chegámos à parte do fim.
E quem é que conseguia dormir depois, ainda por cima com a mão a doer apesar do creminho fresco?
As coisas estúpidas que me acontecem à noite...

3 comentários:

  1. Também gosto de comer com as mãos e ter a boca cheia,enquanto falo...lol

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  2. A parte do escreves larga-me em vez de deslarga-me foi fixe!
    A pergunta que me vai na cabeça é: como é que te lembras tanto de um sonho? Vieste para aqui as 5 da manhã?
    A terceira é que te invejo por te lembrares dos sonhos! Eu só me lembro de um, sempre o mesmo!

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  3. Rosinha - o falar é que é mais complicado que uma pessoa ainda se engasga.

    Siceramente - Eu lembro-me sempre bastante dos meus sonhos. Especialmente daqueles em que ando a fugir de grandes massas de água em movimento.

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